Aventura de Motocicleta em 1960

AVENTURA DE MOTOCICLETA EM 1960

 
“A Motocicleta”.

Abaixo texto e fotografias cedidas por João Cruz.


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Esta aventura aconteceu porque Deus estava conosco. Ia um pouco afastado de nós, é certo, tendo em vista que ficar muito próximo de dois malucos é altamente perigoso. "João Cruz"

Sinopse

Em 1960 quando a BR-116 Rio - Bahia era de terra e considerada “estrada da morte”, durante 41 dias piloto e garupa numa motocicleta percorreram 6.000km através de 6 estados do nordeste brasileiro, tendo por objetivo sair do Rio de Janeiro para verem o frevo e o carnaval do Recife-PE. Mas por assumirem compromisso na ida, a viagem estendeu-se até Campina Grande-PB. Embora já sem dinheiro, sob muita chuva, atoleiros, frio e fome, foram mais além para cumprirem o referido compromisso.
Se a ida foi difícil, a volta foi bem pior, mas dentre os vários acontecimentos no percurso, dinheiro arranjaram para prosseguir viagem e até vida conseguiram salvar. Viram também um “ardil” existente na estrada que, tivesse ele funcionado contra peculiar família de retirantes, a História do Brasil estaria contada de outra forma.
Narra o encanto e o carisma existente nesse valoroso e incongruente nordeste, dotado de enorme beleza e clássica crueza.
Faz veemente relato desses aguerrido povo, que embora abandonados pelo governo, sentem orgulho por serem brasileiros.
Enfim, é uma escola de vida onde se descobre que esperança, perseverança e força de vontade para conseguir-se o impossível, todos nós temos. Basta apenas acreditar e executar.

Estados percorridos: RJ; MG; BA; AL; PE; PB.

Documentos: Caderno com carimbo dos Postos Rodoviários; Jornais com entrevistas/fotos; Diário de viagem que foi agora consultado.

Objetivo do Autor: Resgatar para a atualidade a postura do motociclismo dos anos 60/70, famosos “Anos Dourados”, visando de forma agradável orientar os atuais motociclistas amadores e também profissionais, mostrando e exemplificando por que razão, na época, o motociclismo era tão respeitado e admirado.

São referências básicas para que as novas gerações, carentes de história, parâmetros e referências próprias do motociclismo, possam através do livro conhecer e assim melhorar suas atuais posturas e habilidades. E que entendam ser a união e a solidariedade entre “irmãos”, o sustentáculo dos verdadeiros motociclistas.

A Motocicleta.

Era uma motocicleta importada, uma “deusa” de 500 cc, 2 cilindros, ano 1956. Comprei-a em 1959 de dois grandes pilotos cariocas, Arlindo Pereira e “Diabolô”, que a haviam adaptado para corrida e com ela competiram no circuito “24h de Interlagos” em São Paulo (SP) e também na Quinta da Boa Vista (Rio - RJ). Além desses circuitos de competição havia também outros dois que eu conhecia, sendo um no entorno do Estádio do Maracanã e o outro nas avenidas e ruas principais do bairro de Bangu, ambos na Zona Norte do Rio. Mas, em se tratando de moto-velocidade, São Paulo é o introdutor no Brasil desta modalidade, sendo inclusive o precursor na criação dos clubes competidores e das pistas próprias para competições.


Motocicleta Norton 1956
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Ao adquirir essa nova moto, logo de início passei a admirá-la por sentir sua passiva obediência aos meus comandos. E tão especial se tornou, que integramo-nos completamente, passando assim ser um parte do outro.
Deu-me alguns sustos e tombos como toda a motocicleta que se preza faz, é verdade, mas tudo sem gravidade. Talvez fosse até proposital por parte dela esses sustos a mim aplicados, possivelmente na tentativa de mostrar-me a necessidade da cautela na pilotagem a fim de preservar minha integridade física e a dela também, pois certamente ela não era boba! É uma colocação que a princípio parece absurda, mas numa breve reflexão poderá ser visto que veículos parecem ter vida e até alma, sejam eles carros, caminhões ou motos e que diferem na nossa sensação em possuí-los.
Repare bem: Tem veículos, sejam motos, carros, ou o que mais for, que neles nos sentimos completamente à vontade. Mas existem outros que ao utilizá-los ficamos totalmente deslocados. Uns que volta e meia batem em outros, ou que são batidos ou arranhados por terceiros. E alguns poucos que com eles nada disso acontece. São fatos que mostra terem, além de alma, muita personalidade.
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Todo e qualquer veículo comparo-o com um animal, notadamente o cavalo: Se você alimenta bem o animal, trata da sua saúde e demonstra-lhe amizade, sempre que dele necessitar irá encontrá-lo à sua disposição, desejoso e pronto para servir-lhe e até protegê-lo.
Motocicleta é a mesma coisa: Se lhe dá a devida manutenção, coloca combustível, óleo, ou o que mais for, sempre que dela necessitar estará pronta para lhe servir. Razão de ser aconselhável que todo o proprietário trate bem da sua motocicleta, haja vista terem elas vida e até sentimentos.
Confirmando este pensamento cito como exemplo a minha moto, tendo em vista que sua alma, seu espírito, ou fosse lá o que tivesse, era totalmente voltada para aventuras, viagens e desafios. Tanto que, ao comprá-la já sabia das suas competições, inclusive as realizadas em São Paulo conforme declarei anteriormente.
Por esse relato, creio, fica fácil deduzir que cada veículo tem realmente sua personalidade. Personalidade que carinhosamente contagia seu dono, havendo casos de até envolvê-lo com seu carisma, que é o atributo mais forte existente nas motos com as características que apresentei.
Vou até mais longe nesta minha observação, colocando:
Apesar das dezenas tombos que eu e o garupa levamos nesta viagem de aventuras, nenhum osso fraturamos. O que tivemos foram simples ferimentos, levando-nos concluir, que de uma forma ou de outra, ela nos protegeu.

Encerrando essa parte da “personalidade” asseguro que devido à interação que tive com a moto, afirmo ter sido ela a maior responsável para que viajasse pelo Brasil através da Rio - Bahia e fosse pelo chão em direção ao nordeste para conhecer outros estados, cidades, povoados, naturezas e paisagens. Que visse os cidadãos nos seus locais e com eles conversasse; que soubesse dos seus costumes e como vivem; inclusive e principalmente conhecer o tão badalado frevo pernambucano e o carnaval do Recife. Queria realmente descobrir coisas novas, outras fisionomias e pessoas, fazer amizades diferentes, liberar minha alma de motociclista aventureiro e encarar o desconhecido sem amarras.

E olha, vou logo adiantando ter sido um excelente aprendizado.
Concluí que empecilhos encontrados pelo caminho e considerados como inexpugnáveis, podem ser vencidos. Não facilmente, concordo, mas com luta, inteligência e tenacidade, porque temos capacidade para conseguir o que desejamos. Mas é preciso querer com vontade, muita vontade. E se algumas vezes o objetivo não é alcançado, certamente foi por preguiça ou medo de consegui-lo.
Vi também como o povo sofrido do nordeste luta para sobreviver, mas mesmo assim é hospitaleiro com o pouco que tem. Sofre com secas, com o sol causticante, solo infértil, abandonado pelo poder público. Mas não obstante tudo isso, ainda sente orgulho de ser e viver em solo brasileiro. E tanto fez, que hoje o nordeste é altamente produtivo, independente, quase um oásis.

Eu falei quase. Afinal de contas, perfeição não existe.


João Cruz (Rio de Janeiro)

j.v.cruz@oi.com.br
 
 
 
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Comentários (25)

2/2/2017 19:53:05
KY19CH7D
Mahdoimmeko tulla vastakkain markkinoilla? Minä olin se pyörää ihmisjoukossa taluttava, jolle yks setä sanoi, että pyörä pitää jättää muualle. Mutta enhän minä voinut, kun sarvessa oli kassillinen kirjaston kirjoja, jotka olisi voitu varastaa!Ja sitä paitsi pistin rahat palamaan ja ostin runsain määrin kalatuotteita: silakoita ja yhden savusiian. Ja vielä tyrnihilloa ja sellaista tuubista puristettavaa tyrnijuttua, jonka arvelen olevan hyvää jäätelön pÃn¤l¤le.MiÃulla siis savusiikaa tänään ruuaksi. Silakat panin pakasteeseen. Mukavaa päivää tänään, Rosina :D
 
28/6/2016 15:57:57
NS5DDLQ7EO
I think you hit a buesylle there fellas!
 
2/3/2011 12:36:21
CARLOS MAMUTE
Hoje, aos meus 30 anos de idade e 12 de motocicletas, fiquei maravilhado com a narrativa da aventura. Realmente esse é e sempre será o espírito do motociclismo. Parabéns pela viagem e pela iniciativa de contar a nós sua aventura!
Abraços
Mamute (São Paulo - SP)
 
25/11/2010 10:49:20
ROGÉRIO LACERDA
FALA GUERREIROS...MUITO BOA A MATÉRIA... MEU PAI > ROBERTINHO MALUCO DA GALERA DA S.PENA > QUE BOTAVAM FOGO NO TANQUE DAS MOTOS E FICAVAM RODANDO EM VOLTA DA PRAÇA COM LABAREDAS SAINDO PELO BOCAL... ME CONTOU DAS CORRIDAS DE LAMBRETAS QUE TINHAM EM INTERLAGOS, VCS TEM FOTOS ? AGRADEÇO,
ZERINHO, GUERREIROS IMORTAIS MC
 
21/10/2010 10:31:31
PAULO ROBERTO COSTA PEREIRA
Caro João
Parabens pela aventura.
Em 1960 fui tb do Rio a Buenos Ayres numa Vincent HR 1000 e um amigo numa BMW 500.Ambos duros com dinheiro para gasolina que já acabou em Resende.Com a ajuda dos motoristas que abasteciam e nos agraciavam com alguns litros e a ajuda dos restaurantes,fomos e voltamos numa aventura fantástica.
 
20/10/2010 20:55:48
RICARDO CASTRO
Em 1972 e 3, por dois anos consecutivos fui a Guaporé-RS, sózinho, já que quem importava então, estava lá, a minha espera. Que outros motivos podem haver, além do amor e da aventura? Uma moto é muito mais do que um veículo e, tratando-a bem como colocou nosso intrépido João Cruz, nunca nos deixam na mão, ...até os metais podem sentir o amor.

RCCastro (Rio de Janeiro-RJ)
 
20/10/2010 09:26:45
TADEU
Assim como José Ferreira (volta ao mundo de lambreta) merece sim ser publicado, essa joia do motociclismo. quantos Joaos, Joses, anonimos, tem se aventurados por esse Brasil afora, eu mesmo fiz blumenau - montevideu com uma RX 125 em 79.
Parabens João.
 
20/10/2010 06:15:57
ELVIS PORTO ALEGRERS
A primeira coisa que me veio em mente:

Muitos fazem reclamações de estradas e longitudes em pleno seculo 21.
Agora imaginem em 1960 ?

Obrigado por compartilhar sua Aventura

BONS VENTOS DO MOTOCICLISMO A TODOS
 
6/9/2010 12:58:21
SCHILLER SYLVESTRE FILHO
Oficialmente eu tinha pedido a ABRAM, há tempos qdo decobrir
esta história para homenageá-lo como VETERANO da década
60/70; é como ícone desta aventura e deveria fazer um filme dedicado a eles.
 
3/9/2010 10:20:25
JOÃO CRUZ
Os comentários provam que por serem indestrutíveis, a amizade e a solidariedade permanecem no sangue dos verdadeiros motociclistas. Não bastasse isto, ao constatarmos o alto nível das colocações feitas, nota-se ainda existir a elegante e respeitosa postura através da qual motociclistas são vistos com admiração.

Aos comentários, e-mails e telefonemas de apoio que venho recebendo, o mínimo que posso corresponder é agradecer, mas torna-se imperativo prestar a explicação que ora faço:
Se busco Editora que acredite no teor do livro e por isso o publique, é porque através dela com seu Marketing, seu poder de distribuição e de vendas haverá grande abrangência, possibilitando com que grande gama de motociclistas dele tomem conhecimento, o que não acontecerá se me propuser fazê-lo por conta própria.
Certo da compreensão dos amigos, fico ao dispor para dialogar.

 
1/9/2010 10:07:07
ILDO NUNES
João!
Buenas,
Magnifica epopéia!!!
-Como poderemos te ajudar a editar o livro???????????
vamos fazer uma campanha!!!!!!!!Pessoal...
Sei o quanto eh dificil, tbm ja fiz algumas aventuras, tentei escrever mas não consegui.
Abraço
Ildo (São Lourenço do Sul - Rio Grande do Sul)
 
21/8/2010 09:05:21
RUITER FRANCO
São estes verdadeiros Personagens do MOTOCICLISMO Brasileiro, que fazem com que a Paixão que temos pelo Motocilismo, sejam povoados de sonhos e de um certo idealismo, no qual eu me incluo.
Ja tive o prazer de ler diversos temas escritos pelo querido João Cruz, mas não vejo a hora de poder ter em mãos sua obra de Arte e memórias, que com certeza, será lido, não uma vez mas muitas vezes, pois não tenho duvidas de que poderemos participar desta viagem no tempo e no espaço, curtindo o vento e a poeira das estradas, em suas letras.
Saiba João, que o Motociclista Brasileiro que te conhece, tem o maior orgulho de seus Ícones, e vc sem sobre de duvidas é um destes.
DEUS lhe dê forças e muitas vitórias.

Ruiter Franco
Pres. AMO-BA (2003-2005) (2010-2013)
www.amo-ba.com.br
www.motoseguranca.com.br
www.motoamigosdabahia.ning.com
 
20/8/2010 20:47:56
JORGE CANCELLA
Lendo este "aperitivo" do relato do João Cruz fico imaginando quanto de histórias incríveis aconteceram neste trajeto de 6.000 km de chão; pois no final da década de 60, eu ainda "engatinhando" no motociclismo (ou lambretismo) dando minhas primeiras voltas de Lambretta em viagens de pouco mais de 150 km que já rendiam muitas "histórias".
Parabéns pelas aventuras e vamos torcer para em breve termos este livro editado que com certeza será muito requisitado.
Grande abraço, campeão!
 
14/8/2010 17:42:37
BRUNO LOURENÇO
Parabéns Carioca João ! soubesse antes dessa aventura exuberante poderiámos pedir a você outras viagens marivolhosas !
 
13/8/2010 09:13:08
SERGIO J. DA SILVA RIO DO SUL, S.C
Abençoado és amigo João ! A gente faz alguns Km de Varadero 1000 pelas boas estradas da Argentina e pensa que faz aventura, kkk ! Aventura é a que voce narra aqui.

Abraços de Santa Catarina !
 
12/8/2010 21:53:08
SÉRGIO ROCHA
Conheço as história do João Cruz por intermédio do site do Cicero Paes. Os seus relatos são gotas de sabedoria, emoção e reminiscência de uma história que merece ser resgatada no tempo.
O João Cruz é responsável por uma etapa histórica importantíssima do motociclismo nacional!
Ele deve ter um cesto enorme de histórias como essas.
“O cesteiro que faz um cesto, faz um cento, basta ter cipó e tempo”
Então João – o cesto, cipo e tempo você tem amigo. Em breve creio seguramente que aparecerá quem banque o cento...rsss
Maravilha seu relato e melhor ainda, porque Campina Grande faz parte dele!
Fraternal Abraço.
Sérgio Rocha
Campina Grande-PB.
 
12/8/2010 11:11:24
RENATO LOPES
Caro João, saudações gaudérias.
Muito importante e bacana vc escrevinhar sobre sua aventura dos anos 60. O aperitivo está ótimo e só aumento a vontade em conhecer por completo seu livro. Ficarei no aguardo, na certeza que será mais um grande aprendizado para este aprendiz de motociclista. Receba meu fraterno motoabraço. www.renatolopesmotoviagem.com
 
12/8/2010 10:39:54
DELCIR ODAIR BORTOLUZZO
Parabens João por esta aventura voce foi realmente um bandeirante, pois hoje temos estradas em mal condições de trafego emagino aventura naquela época.
Abraços
 
12/8/2010 10:15:24
CICERO PAES
Tenho contatado seguidamente esse "ícone de viagem de moto" e aguardo ansioso seu livro que será um dos mais importantes registros que qualquer motociclista viajante terá em mãos. Por isso julgo que hoje não há mais aventureiros nesse aspecto. Nos anos 50 e 60 sim, era uma verdadeira aventura !
 
12/8/2010 08:09:41
CARLOS ROBERTO BARBOSA DE FIGUEIREDO
Como motociclista estradeiro, já ter feito uma louca moto-aventura em 1972, e ter conhecimento desta aventura de João Cruz, aproveito a oportunidade para solicitar dos amigos motociclistas aventureiros que ajudem ao nosso escritor-motociclista a publicar seu livro/documentario "MOTOCICLISTAS INVENCIVEIS", pois o que está descrito nessa reportagem é só uma pontinha do Iceberg, as aventuras são bem maiores, a experiencia vivida e os conselhos para quem já conviveu em situações adversas são muito, vamos ajudar o nosso JOÃO CRUZ a encontrar uma editora que se proponha a publicar esta joia da literatura motociclistica, eu gostaria de ter este livro comigo, bem como muitos de nossos irmãos aventureiros.
Grande abraço
Figueiredo - Salvador Moto Grupo - Bahia
 
11/8/2010 23:09:44
POLICARPO JR
A cada dia, por mais que me esforce e trabalhe com paixão com o motociclismo de viagem, entendo que o ditado: "quanto mais se aprende, menos se sabe" é verdadeiro! Ainda bem que as histórias e emoções sobre viagens de moto são ilimitadas!! Parabéns ao veterano João Cruz!! Um forte abraço.
 
11/8/2010 10:12:05
JOEL BAPTISTA NOGUEIRA
Em 1979 fiz esta viagem, mas saido aqui de São Paulo. Já era difícil. Imagina em 1960! João Cruz, meus parabéns! Joel Nogueira
 
11/8/2010 05:06:12
MARILTON FRANCISCO VIEIRA
Veja que diferença as viagens nos dias de hoje, e a uns 30, 40 anos atrás.
Mas, mesmo assim já existia a vontade de se lançar por essa bela aventura que é o motociclismo!

Grande abraço,

Marilton F Vieira
 
11/8/2010 00:09:25
FREDERICO LUCENA
Legal fiquei ainda mais curioso, pois Campina Grande é minha cidade natal, estive lá neste final de semana do Dia dos Pais e reencontrei velhos amigos de VStrom e Varadero,

Abraço

Fred
 
10/8/2010 19:43:53
CARLOS ALBERTO CARVALHO PIRES
Isso que é disposição. Aí gente, isso é aventura mesmo! Valeu João!

Carlos Pires (Campinas - SP)
 

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