Sexta-Feira: Jataí - Jussara
04.03.2011
Eta trechinho complicado esse! Trocando idéias com funcionários do hotel, optamos por fazer esse trecho via Rio Verde e Acreúna (poderíamos ter ido via Caiapônia - Iporá). Chegando em Acreúna, fomos informados por pessoal local que a estrada para Pareúna, que pretendíamos pegar, estava em construção, com aproximadamente dez quilômetros de terra, provavelmente encharcados pela chuva. Falha minha: revendo o mapa do Guia 4 Rodas essa estrada constava como em construção!
Seguimos então até Indiara, onde tomamos estradas vicinais que nos levariam a Firminópolis, onde retomaríamos o trajeto originalmente previsto. Mais ou menos até Palminópolis fomos toureando a chuva como já estávamos acostumados, mas aí o que vimos à frente nos fez vestir a roupa de chuva. Sábia decisão: menos de um quilômetro à frente começaram a cair os pingos, e a chuva que pegamos teria sido suficiente para molhar até os ossos.
Tocamos em frente, felizmente por estradas com pouco movimento, facilitando a pilotagem na chuva. Quando chegamos em São Luis de Montes Belos decidimos, sem nenhuma razão específica, perguntar onde ficava a saída para a estrada rumo ao norte, que nos levaria à cidade de Goiás. Informação recebida: essa estrada está interditada por queda de barreira, mas moto passa.
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Brincando de esconder com a chuva |
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O tempo até melhorou um pouco |
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Alguns trechos de estrada bonitos |
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Mas aqui só restou vestir a roupa de chuva |
- Passa?
- Ah, passa sim.
- Mas por asfalto?
- Não, é terra.
- Bem, quer dizer que é barro?
- Ah, hoje deve estar uma lama só!
Epa, por aí não! Perguntamos mais um pouco e ficamos sabendo que teríamos que fazer uma volta, por Fazenda Nova e Jussara. O resultado foi o 'S' maluco que aparece em nosso mapa do SPOT (ver link à direita). E o pior foi constatar que acabamos caindo na estrada que vem de Caiapônia!
Foram três horas de chuva muito cansativas, pois as estradinhas desse trecho são ruins e pessimamente sinalizadas.Chegávamos a trevos que simplesmente não tinham nenhuma placa e tínhamos que decidir que caminho seguir.
Quando chegamos a Jussara confabulamos e decidimos dormir ali mesmo: continuar significaria chegar em Goiás lá pelas 19:00 horas, numa sexta-feira de Carnaval, sob chuva e sem reserva de hotel. Quando vimos o piso da cidade histórica de Goiás no dia seguinte concluímos que foi um decisão MUITO correta.
O hotel que encontramos em Jussara era bastante estranho. Pena que não fizemos fotos, pois algumas coisas realmente mereciam: o sistema de escoamento da água do ar condicionado Split era um tubo dentro do quarto, que levava a um balde onde a água era recolhida. E esse balde ainda era acompanhado por um aviso colado na parede explicando que aquilo era uma iniciativa de economia de água, que seria usada na limpeza do hotel.
Cada coisa que a gente encontra por aí!