27.03.2011
Partimos de Açailândia um pouco tarde, e procurei andar mais depressa para não chegarmos muito tarde em Belém. Até Paragominas isso é impossível: dos trechos da Belém-Brasília por onde transitamos esse é definitivamente o pior. Buracos, trechos com calçamento muito irregular e até trechos recém-recapeados que parecem pistas de teste de suspensão: o asfalto é todo ondulado, formando uma sequencia de mini-costelas de vaca.
De Paragominas em diante a estrada melhora bastante, e a viagem teria se completado sem maiores incidentes se não fosse novamente a chuva. Já havíamos passado por duas ou três nuvens que até molhavam um pouco mas logo depois secávamos ao vento.
Numa parada para descanso em São Miguel do Guamá começou a chover, mas saímos sem roupa de chuva contando que a situação seria a mesma. Não deu certo: choveu ininterruptamente por duas horas, algumas vezes muito forte. Claro que quando nos demos conta disso já estávamos irremediavelmente encharcados, e não adiantava mais vestir roupa de chuva. E para tornar esse trecho mais emocionante, na BR que chega a Belém pegamos todo o trânsito dos locais retornando das praias: parecia a volta de Santos em plena temporada, um caos total.
Para se ter uma idéia de como foi esse trecho com seu trânsito completamente louco misturado com a chuva, levamos duas horas para trafegar menos de 140 quilômetros. Chegamos bem cansados ao hotel que, felizmente, havíamos reservado, o que nos poupou a procura de acomodações naquelas condições.
Ah, e esse trecho não tem fotos: nossa câmera pifou em Açailância, e temos que ver o que fazer quando chegarmos a Belém.
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