Sábado: Manaus
09.04.2011
Já bem antes de chegar a Manaus estávamos em contato com o Haroldo, proprietário de um Maverick restaurado e como tal conhecido de forums de carros antigos do DT, namorado da Karen. O contato com ele foi estabelecido porque precisávamos de ajuda na obtenção de informações sobre Manaus.
Bem, o Haroldo e sua esposa Nazaré nos sequestraram durante toda nossa estadia em Manaus, ajudando-nos muito e mostrando um monte de coisas que ainda não conhecíamos. Nesse dia o Haroldo nos pegou no hotel e fomos passear na região do porto, ver a Feira da Panair (o nome é referencia à empresa aérea que não existe mais, mas o pessoal pronuncia como se escreve).
É fascinante andar pelos piers do porto e imaginar que seis meses depois tudo aquilo estará completamente seco e os barcos atracarão a mais de cinquenta metros de onde estão hoje. A estrutura desses piers é extremamente primitiva, mas quando se pensa nesse aspecto vê-se que a alternativa envolve um bocado de engenharia e tecnologia.
Depois fomos visitar o MC Almas Livres, cujos membros também haviam, através do Haroldo, oferecido alojamento na sua sede. Optamos por um hotel no centro porque com toda a confusão da quinta e da sexta-feira foi mais prático.
O pessoal todo estava ocupado nos preparativos de uma feijoada para mais de trezentas pessoas no dia seguinte, de modo que só demos um abraço neles e fomos embora. Mas conseguimos algo muito importante: um dos membros do moto-clube tem um irmão em Boa Vista/RR, e isso facilitou a novela do chip da TIM: ao invés de esperar por ele em Manaus, a Karen o enviou para Boa Vista e nós e o chip viajamos em paralelo.
Dali pegamos a Nazaré e fomos almoçar um belíssimo tambaqui.A surpresa foi ouvir a pergunta: "vocês querem o lombo ou a costela?". Nunca pensamos nesses termos para um peixe, mas curiosamente o tambaqui realmente tem essas duas partes: de um lado uma parte sem espinhas e um pouco mais gordurosa, com jeitão de 'lombo'. Ou outro lado é composto por espinhas que não merecem esse nome: são realmente costelas, grossas e longas, partindo da espinha central. E a carne é bem diferente. Mas os dois lados são muito gostosos!
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Á tarde fomos passear um pouco mais. O Haroldo é Subtenente Mestre de Música da Banda do Comando Militar da Amazônia (CMA), e nos levou a ver as instalações da banda, a área do CMA, de onde se tem uma belíssima vista do Rio Negro e depois fomos a Ponta Negra, que nessa época do ano praticamente não tem nenhuma praia, pois o rio está muito cheio. Eles queriam continuar o passeio, mas pedimos para encerrar o dia, pois ainda estávamos um tanto cansados da correria dos dois dias anteriores.