Destino Alasca

Sexta-feira: Boa Vista - Paracaíma - Santa Elena de Uiarén

15.04.2011

 
Sem nenhuma pressa saímos de Boa Vista às 10h, para percorrer os 230 quilômetros até a fronteira, em Paracaíma. Isso foi um erro, pois ignoramos um detalhezinho: a aduana fecha para almoço! Portanto, ou chega-se lá até umas 11h30 ou então é melhor esperar e chegar lá somente às 15h - graças a uma invenção do irmãozinho Chaves, a Venezuela está meia-hora atrás do horário de Roraima, que já é uma hora atrás de Brasília. E os venezuelanos só voltam do almoço às 14h30...

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Felizmente achamos, totalmente por acaso, a loja de bijuterias do casal que viajou conosco no navio Santarém - Manaus (Socorro e Sérgio), e filamos um papo e um almoço com eles.

Às 15h fomos para a aduana e aí é necessário fazer uma coisa que não fazíamos desde os tempos da ditadura: carimbar em nossos passaportes nossa saída do Brasil na Polícia Federal - outra exigência do Chaves.

Em seguida passa-se à imigração venezuelana, onde o passaporte é carimbado após uma bela espera na fila: é o preço que pagamos por ter chegado em Paracaíma às 12h10, ignorantes do detalhe da pausa de almoço.

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Depois da imigração vem a aduana, onde surge mais um detalhe: se você tiver extensão de perímetro do seu seguro brasileiro, fica tudo mais fácil. Nós não tínhamos, portanto tivemos que ir até Santa Elena de Uiarén (uns 20 km.), contratar um seguro na Mapfre de lá (aproximadamente R$ 50) e voltar à fronteira para completar a legalização da moto. Tivemos azar de ficar nas mãos de um funcionário lentíssimo, que levou uma boa meia hora para produzir o papel necessário para transitar. Pois é, esse papel não é aquela licença que tiramos em Boa Vista - essa é recolhida na aduana e um outro documento é emitido com a autorização de trânsito. Tudo muito estranho e complicado.

Resumo: graças à história da pausa para almoço e do seguro, levamos das 10:00 às 18:00 para percorrer 230 quilômetros e entrar na Venezuela. Só nos restava ir para o hotel (que providenciamos já na ida para compra do seguro) e encerrar o dia. No fim o que salvou o dia foi um gostoso jantar num restaurante perto do hotel.
 
 
 
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