Destino Alasca

Sábado e Domingo: Isla Margarita

23 a 24.04.2011

 
Às 5h30 acordamos para pegar o navio-balsa para Margarita. Isso porque exigiam um prazo de uma hora para chegada e confirmação de embarque. Exagero, claro, pois havia quatro carros além da moto para embarcar. Mas preferimos não arriscar.

A viagem é bonita graças à costa muito rica em ilhas e enseadas, mas monótona: no navio convencional, que tomamos, são quatro horas - existe um expresso que leva duas, mas custa bem mais.

Isla Margarita é muito grande! Seguindo indicações de pessoas com que conversamos em Canaima, procuramos primeiro por hospedagem na praia El Yaque. Essa praia é mundialmente famosa na comunidade de windsurf, mas é meio complicada em termos de hospedagem: tem até hotéis muito bons, mas caros e mesmo alguns desses não oferecem estacionamento fechado - é simplesmente um cercado do outro lado da rua.

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A fila do pessoal voltando para casa  
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Portal de entrada de Isla Margarita  
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Playa el Agua, um lado  
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Rua da praia em Playa el Agua  


Não conseguimos chegar a uma conclusão e seguimos para Playa el Agua, a praia mais badalada da ilha. Do porto de desembarque até Playa el Agua são 50 quilômetros daquele trânsito que já descrevemos: fácil, fácil uma hora ou mais de viagem. Alás, desde Puerto La Cruz paramos de manter controles sobre tempos de deslocamento, pois o para-e-anda de procura de hotéis ou feitura de fotos associado ao trânsito maluco tornam esse tipo de controle meio sem sentido.

A Playa el Agua é bem mais urbanizada e estruturada, e lembra um pouco Ubatuba/SP: uma rua corre ao longo da praia, e entre essa rua e a areia há um monte de restaurantes e quiosques. Do 'lado de dentro' da rua ficam os hotéis. A diferença é que alguns dos restaurantes com pé na areia são bem estruturados, confortáveis e de qualidade. É muito legal sentar-se a uma mesa com toalha e guardanapos de tecido, comendo bem (apesar da lesminha - filhote de escargot? - que a Beth encontrou na salada dela - quem manda ficar olhando com tanta atenção) e com a areia a vinte centímetros do pé da mesa.

Por indicação nos hospedamos no Hotel Marlin, mas se alguém for para lá, dê uma olhada nos três ou quatro outros hotéis que há na mesma rua do Marlin: nos pareceram mais baratos e melhores.

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A rua do hotel  
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Costa norte da ilha  
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Praia de pescadores  
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Pista da restinga destruída pelo mar  


E afinal, como é Margarita? Muito bonita, com paisagens lindas e praias bonitas e agradáveis. Mas desse ponto de vista, nada que não tenhamos tão bom ou melhor na costa brasileira. As diferenças:

- A água do Mar do Caribe, verde e translúcida, transformando qualquer cantinho de costa num paraíso para mergulho.

- O cuidado com a própria praia: os hotéis colocam guarda-sóis e cadeiras na praia, e quando estes são recolhidos no fim da tarde passam coletores de lixo (não sabemos se dos próprios hotéis ou da municipalidade) limpando a praia. E os próprios frequentadores levam seus saquinhos de lixo, de forma que a praia é muito mais limpa que as nossas nas mesmas condições.

- Além dos restaurantes e quiosques há vendedores de frutos do mar frescos ao longo da praia: caranguejos, ostras, camarão, mariscos, etc.. E a praia continua limpa!

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Barcos para passeio no parque da Restinga  
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Macanao é uma península separada da ilha por água  
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O ferry em que viajamos  
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O terminal do ferry no domingo  














O legal aqui (e na Venezuela toda) é que se consegue comer bem por preços incomparáveis com o Brasil: numa das refeições comemos uma salada ceasar com camarões e uma Parrilla de Mariscos (frutos do mar grelhados) por menos que R$ 40. E a variedade de frutos do mar é espetacular: camarões (em dois tamanhos), mariscos, lulas, polvo e uma concha que não sabemos qual é.

No domingo fomos dar uma volta na ilha - rodamos mais que 100 quilômetros, com o mais bonito na costa norte, que tem um jeitão de Rio-Santos, com direito a um hotel gigantesco (acreditamos que inclusive no preço), incluindo um belo campo de golfe.

Também passamos na estação de ferries para assuntar a questão da volta, e o susto foi grande: não dava nem para chegar perto de um guichê para obter informações: era gente para tudo que é lado.

Saímos de lá em dúvida se conseguiríamos voltar para o continente na segunda-feira como planejado. No hotel também não nos animaram muito, mas deixamos para resolver isso no dia seguinte.
 
 
 
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