Destino Alasca

Sexta-feira: Riohacha

06.05.2011

 
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Comendo o prato típico (friche)  
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Nesse dia fomos visitar uma agência de turismo para ver o que havia para fazer. O grande programa por aqui é ir a Cabo de la Vela, uma praia que dizem ser muita bonita, bem ao norte do estado de Guajira. Optamos por não fazer esse passeio porque são mais de três horas de viagem, metade delas por estrada de terra, e por isso mesmo ou se sai às 5h da madrugada para voltar no mesmo dia ou parte-se às 8h com pernoite em Cabo de la Vela. Não somos tão apaixonados assim por praias...

Outros dois passeios são a Camarones, povoado a vinte quilômetros de Riohacha, para ver flamingos e programas de proteção de tartarugas e a uma Rancheria, local onde vivem famílias dos Wayuu, indígenas da região.

Queríamos fazer os dois passeios no dia, mas acabamos não indo a Camarones porque, para nossa surpresa, a agência não recebia cartões e perdemos muito tempo sacando dinheiro e confirmando que tínhamos saldo no banco.



À tarde fomos à Rancheria - um programa muito simples, mas que nos deu oportunidade de conversar bastante com uma matriarca Wayuu, que nos contou muitas coisas sobre a cultura deles.

O trajeto até lá trouxe o primeiro acidente de nossa viagem. Calma, nada que ver com a moto: estávamos de taxi, e o motorista se distraiu procurando um papel ou coisa parecida quando o trânsito na frente parou. Vimos que íamos bater, gritamos para alertá-lo e nos preparamos para uma bela batida. O motorista, usando o pouco de freios que o carro tinha, conseguiu desviar e bater somente com o paralama na lateral do pára-choque do carro à frente.

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Entrada da rancheria Wayuu  
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Rio Rancheria  
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Área de (con)vivência dos Wayuu  
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Recebendo pintura de dança  


Mas... ele desviou para a esquerda, diretamente para dentro da faixa de trânsito em sentido contrário! Esse momento foi muito mais assustador que a espera pela batida na traseira. Mas felizmente a parada do trânsito era devido a uma lombada, de modo que os carros em sentido contrário também estavam devagar e conseguiram desviar. Ufa!!!

Sabíamos que fazia parte do programa experimentar o friche, prato típico Wayuu: chivo com uma massa de milho (milho é outro ingrediente muito usado aqui e na Venezuela). O problema é que pensávamos que seria realmente uma pequena prova, mas trouxeram um pratinho para cada um, que podem ser pouco para outros, mas para nós era uma refeição. Problema: nós havíamos almoçado há menos de duas horas, estávamos em plena digestão do almoço. O prato é saboroso (a carne sem dúvida a massa de milho nem tanto) mas foi muito complicado comer tudo (ou quase tudo) aquilo. Ficamos empanturrados para o resto do dia.

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O resultado da pintura  
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Agora a vez da Beth  
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Com a matriarca Wayuu  
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E quem acabou dançando fomos nós  


E depois de assistir a uma demonstração de dança típica Wayuu também tivemos que dançá-la. As coisas que a gente faz numa viagem dessas...

Algo que já estamos querendo contar a tempo, mas sempre esquecíamos: nem na Venezuela nem aqui vimos telefones públicos nas ruas. O que faz esse papel são telefones celulares, alugados por minuto. E pelo jeito as operadoras têm planos similares aos do Brasil (ligação gratuita ou sem custo para números da mesma operadora), porque a maioria das mesinhas que oferecem esse serviço têm um celular de cada operadora. Provavelmente você tem que dizer para qual operadora quer ligar...
 
 
 
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