20.05.2011
Esse dia foi dedicado a solucionar pendências: primeiro levamos a moto para fazer a revisão dos 50.000 quilômetros. Fomos um pouco ressabiados para a autorizada: eu havia enviado um email uns dez dias antes para agendar essa revisão e simplesmente não tive resposta.
A chegada não ajudou: o guarda na entrada do setor de serviços perguntou seu tínhamos senha! Que senha? Bem, dissemos que queríamos falar com Glenn, e fomos encaminhados para o setor de vendas de motos - essa área parece bem pequena lá, o negócio deles é mesmo carros (BMW e Minis). Felizmente fomos muito bem recebidos, a moto entrou imediatamente para a oficina e foi prometida para o dia seguinte às 13h00.
Dai fomos a um dos malls procurar uma câmera para substituir a que pifou no Pará e um celular para substituir o roubado em Manaus. Detalhe: a cidade de Panamá inteira é um shopping center: há centros de compras de todos os tipos e tamanhos imagináveis, vendendo também tudo que se possa imaginar. E os preços são praticamente os mesmos que nos EUA: a câmera custou uns US$ 10,00 mais que na Amazon.
Ah, a moeda: o Panamá chama sua moeda de Balboa, mas é nada mais nada menos que o bom e velho dólar americano. Bem, quase: as notas são todas americanas, mas quando se recebe moedas elas podem ser as americanas mas podem também ser balboas - é importante distinguir e assegurar que só as americanas fiquem no bolso ao sair do país - elas não valerão nada fora do Panamá.
Com o celular tivemos mais trabalho e até hoje não conseguimos resolver o problema: nosso chip não funciona em nenhum dos celulares desbloqueados que testamos até agora. Na procura fomos parar até num chinês ou coreano super-mutreteito, que queria vender um iPhone 4 que precisava de um chip adicional e um procedimento completamente maluco para ser desbloqueado. Felizmente nosso chip não funcionou nele e não arriscamos.
Por falar em celulares, quem for para o norte do Brasil estará muito melhor servido com Vivo que com qualquer outra operadora: existe um monte de cidades onde só Vivo funciona. E na América Central a dica é vir com um celular da Claro: não lembramos do Panamá, mas em todos os outros países até agora (Honduras) há Claro.
Também tentamos comprar um netbook para a Beth, mas só encontrávamos o teclado espanhol, e decidimos esperar até os EUA: esse teclado é muito chato para quem não usa os caracteres específicos da língua.
Ah, aqui experimentamos o taxi compartilhado: na volta de um centro de compras para o hotel, havia dois homens esperando taxi e nós. Os dois tomaram o taxi e ele parou a nosso lado perguntando para onde íamos. Dissemos e ele mandou embarcar - lá fomos nós espremidos, mas com resultado financeiro muito bom: pagamos US$ 3,00 pela corrida!
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