Sexta-feira: San Jose - Playa Hermosa
27.05.2011
Saímos de San Jose como sempre com nosso ritmo de aposentados: 10h45! A estrada é boa mas meio travada pelo número de vilarejos atravessados e pelo trânsito de caminhões em pista simples. Mas o grande acontecimento do dia foi o encontro com um grupo de brasileiros no meio da estrada. A sequencia de eventos toda foi meio inacreditável: o Paulo Cândido, que nos acompanha pelo site e pelo SPOT e também acompanha o Renato Lopes, viajante escritor conhecido por muitos, já havia comentado que estávamos muito próximos.
Mas como cada um tem seus planos e objetivos, não fizemos muito esforço para combinar um encontro, pois essas coisas não são tão fáceis assim. Bem, lá vamos nós pela estrada quando vimos um grupo (no momento não deu para contar os quatro) de motociclistas na beira da estrada. Acenamos, mas como não tínhamos idéia de quem fossem seguimos reto. Eles, porém, viram que a moto era brasileira, e o Renato veio atrás de nós sinalizando uma parada.
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Pousada histórica onde ficamos |
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Algumas fotos... |
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...tiradas ao sair... |
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...de San Jose |
Que coisa bonita e gostosa um encontro desses. O Renato está viajando com mais um parceiro, e na Colômbia encontraram dois paulistas que estão seguindo com eles por algum tempo. Conversamos um pouco, ganhamos adesivos em nossa moto e esquecemos de dar os nossos, e eles seguiram viagem numa tocada bem mais rápida que a nossa. Mesmo assim, chegando em Liberia paramos para nos informar sobre o caminho para Playa Hermosa, e eles estavam no mesmo posto comendo alguma coisa. Mais um pouco de conversa e nos despedimos.
Para nós restou um trecho curto e fácil de quarenta minutos até nosso destino. Playa Hermosa é realmente bonita, mas como outras que vimos, inferior a praias brasileiras. O que a diferencia é a evidência muito marcante do que já havíamos lido e visto na Costa Rica: esse país tornou-se uma Meca para aposentados norte-americanos, que estão literamente invadindo algumas áreas. Ali há uma sucessão de condominios - apartamentos e casas - cujos proprietários são quase todos estrangeiros, com predominância clara de norte-americanos. Em alguns casos são pessoas que não moram lá o ano todo, de modo que havia muitas propriedades fechadas.
Inglês é língua corrente, até porteiros e guardas falam a língua. A gente via placas e faixas que davam a nítida impressão de se estar num país de língua inglesa.
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Plantação de café ao longo da estrada |
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Pararam o trânsito nos dois sentidos p/levar terra no carrinho de mão |
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Encontro com brasileiros no meio da estrada |
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Simplesmente bonito |
E o hotel em que ficamos também tinha um jeitão de Flórida: o paisagismo dos jardins e a própria construção tinham esse aspecto, e se não fossem os mosquitos seria um lugar delicioso! O único real problema é que o restaurante é totalmente aberto, e o jantar era acompanhado pelo ataque dos bichinhos.
O hotel em si não é caro (pelo menos nessa época do ano - US$ 63,00) para um brasileiro (no Brasil não se encontra um hotel daquele padrão por menos que R$ 150,00) mas esse valor é meio alto na Costa Rica. Já o restaurante é um tanto caro - mas também é muito bom!
Nesse dia só demos uma voltinha pela praia para conhecê-la, tomar um banho delicioso - descobrindo que o Oceano Pacífico também tem águas quentes) jantamos no hotel e fomos dormir.