Quarta-feira: Granada - Danlí (HO)
01.06.2011
Chegamos a vacilar sobre ficar mais um dia em Granada, mas achamos que não haveria tanto assim para fazer que justificasse esse dia adicional. Certamente haveria o que fazer na cidade ou em outro lugar da Nicarágua, mas estamos um pouco atrasados em nosso cronograma de viagem e acabamos decidindo tocar para Honduras sem visitar León, que seria o outro atrativo que nos interessava mais. Depois de sair do hotel ainda demos uma parada na Iglesia de la Merced, onde é possível subir à torre do sino e ter uma bela vista da cidade. Além de algumas fotos bonitas ainda tivemos oportunidade de testemunhar e fotografar um funeral interessante pela carruagem que tansportava o caixão.
Depois disso partimos definitivamente e fomos tocando para a fronteira. Mais uma vez uma viagem lenta devido às características da estrada e aos limites de velocidade que evitávamos transgredir para não dar oportunidade à polícia de tentar ganhar uns trocadinhos (ou trocadões) conosco.
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Vizinho do hotel e suas rolinhas de estimação |
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Iglesia de la Merced |
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Altar da Iglesia de la Merced |
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Casario da cidade |
Entramos em Honduras por Las Manos, um posto de fronteira mais tranquilo tanto em termos de movimento como de atitude dos funcionários: tentando fugir dos tramitadores e cambistas fomos andando pela área de aduana nicaraguense até chegar ao edifício da migração - o primeiro edifício com alguma placa indicativa de função oficial. Já estávamos fazendo o processamento dos passaportes quando veio um funcionário da aduana que víramos la atrás pedir o documento de importação que havíamos feito na entrada. Sem qualquer animosidade simplesmente comentou que havíamos passado muito depressa, pegou e papel e disse que poderíamos seguir.
No meio tempo a Beth já havia feito a saída dos dois passaportes - nem precisei mostrar a cara lá. Mas ainda tivemos que morrer com mais US$ 4,00 (dois por pessoa) de taxa de saída da Nicarágua. Os caras cobram entrada, saída e tudo que podem.
Na entrada de Honduras a migração (passaportes) foi tranquila e sem custo. Na aduana tivemos que pagar US$ 34,00 totais, referentes a quatro ou cinco diferentes taxas e ainda tivemos que fazer cópias dos documentos emitidos pela aduana. Como havíamos novamente trocado os córdobas restantes por lempiras na fronteira, tínhamos essa moeda para pagar as cópias. As despesas aduaneiras podem ser pagas em qualquer das moedas, mas optamos por dólares por termos poucas lempiras.
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Dá para ver o pátio no meio da construção |
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Não sabemos qual é essa igreja |
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Enterro em grande estilo |
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Catedral e verde dos pátios |
O processo todo (nas duas fronteiras) foi razoavelmente rápido (1h15m) e sem desgastes. Até deixamos um adesivo com o rapaz das cópias que o pediu para colocar na copiadora ao lado de outro adesivo de brasileiros. A funcionária da aduana que estava junto acabou levando um também - sabe-se lá o que ela vai fazer com ele.
Seguimos até Danlí, a trinta quilômetros da fronteira, onde achamos um hotel à beira da estrada (Hotel Granada) para passar a noite. Hotel bem razoável, com restaurante também satisfatório. Por falar em restaurante, desde a Nicarágua fomos apresentados a uma forma de preparo de feijão nova para nós: o feijão é transformado numa pasta espessa, como se fosse um purê mais para o seco. Essa pasta aparece por todo lado na culinária local: no café da manhã, em empanadas e tortillas e em pratos normais de refeições.