Sábado: Salina Cruz - Huatulco
18.06.2011
Completamos o que devia ter sido feito no dia anterior, rodando os 120 quilômetros até Huatulco. Viagenzinha meio travada, pois o litoral do México desse lado é interessante: as montanhas começam bem perto da praia e a estrada sobe pela montanha e desce para chegar às praias, e assim vai a coisa por muitos quilômetros.
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Praia Mirador: vejam... |
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... a cor da água |
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Parque Central de Crucecita |
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Altar da Igreja de Crucecita |
Algo que já observáramos em outros países em que se repete aqui: existem muitos taxis fazendo corridas fora das cidades, levando gente de um vilarejo para outro. Para nossa visão de um taxi e suas tarifas, é um pouco difícil imaginar alguém, principalmente gente mais simples, que é que usa esse serviço 'interurbano', tendo recursos para isso. Ainda não entendemos se existe algum subsídio ou como é que funciona essa função do taxi quase como substituto de transporte público.
Huatulco é um lugar muito interessante, desde que você curta muito praia, mar e sol. São nove baías, com pelo menos três praias em cada uma, com as mais variadas características. Algumas nem são acessíveis ou só de barco, mas há para todos os gostos. Quem quiser mais informações dê uma olhada em http://www.huatulco.com.mx/nueva%20imagen/lasbahias.htm.
Em torno dessas baías foram construídos dois tipos de complexos turísticos: principalmente na baía de Tangolunda, estabeleceram-se resorts de alto nível, o que resultou na privatização de algumas das praias. Na cidade de Crucecita e em seu redor estabeleceram-se hotéis de vários níveis, atendendo a todo tipo de público. Há também condomínios, de diferentes níveis.
É um complexo muito bonito, com praticamente todas as grandes vias de circulação cuidadosamente planejadas e com excelente paisagismo.
Infelizmente, mantendo a programação que nos acompanha desde que entramos no México, à tarde começou a chover, e deu para ver muito pouca coisa das praias. Durante a noite a chuva foi acompanhada de uma senhora ventania, que inclusive arrancou algumas árvores e derrubou galhos de outras.
No tempo que sobrou entre as chuvas ficamos sentados num banco da praça central de Crucecita (nosso hotel ficava ali) observando como a vida dessas cidades mexicanas (vimos o mesmo em outras) ainda gira em torno desses locais. Famílias trazem as crianças para brincar e comer o que é oferecido pelos ambulantes e artesãos vendem seus trabalhos.