Segunda-feira: Mazatlán - Topolobampo

27.06.2011

Acordamos sem pressa e depois do café da manhã fomos até o escritório da Bajaferries comprar passagem para La Paz. Como imaginávamos, o navio de segunda-feira estava lotado. As alternativas eram: esperar em Mazatlán até quarta-feira (não há navio na terça) ou ir até Topolobampo, de onde sai navio quase todo dia para La Paz. Optamos por essa alternativa, porque não queríamos perder mais tempo. Esperar em Mazatlán não teria sido tão problemático: é uma cidade agradável, com um belo malecón (avenida da praia ou costeira) e praias razoáveis - nada de espetacular mas aproveitáveis.

Enfim, compramos as passagens e tocamos para Topolobampo. Novamente viagem tranquila por rodovia pedagiada. Só foi curioso que os últimos pedágios eram muito mais baratos que os demais. Pouco depois de passar o último ficou clara a razão: a estrada piorou bastante, ficando quase igual às libres. Bem, pelo menos eles reconheceram que não era justo cobrar o mesmo que nas outras.

Mazatlán - Praia vista do restaurante do hotel

Topolobampo - Praia El Maviri

Topolobampo - Praia El Maviri

Topolobampo - Monumento à baleias

Chegamos a Topolobampo lá pelas 16h00, com tempo de sobra para o embarque. Fomos até o terminal de embarque 'reconhecer o terreno' e voltamos para a cidade para procurar lugar para almoçar. Um motorista de taxi sugeriu que fossemos até uma praia chamada El Maviri. Ela fica a uns dez quilômetros da cidade e é um lugar muito gostoso. Meio sem rumo acabamos escolhendo um restaurante que nos serviu comida muito gostosa e de onde ficávamos apreciando o (pouquíssimo) movimento da praia.

Embaçamos o almoço até a hora que começaram a recolher as mesas e cadeiras - esses restaurantes só abrem durante o dia - porque afinal o navio só sairia às 23h00, e não havia nada para fazer até lá. Nem embarcar antes e ficar esperando é possível: ele chega às 21h00.

Topolobampo - Por do sol

Topolobampo - O navio se aproxima

Topolobampo - Preparando para desembarque

Topolobampo - Pronto para o desembarque

Voltamos para o porto e ficamos na sala de espera matando o tempo até o embarque. O navio chegou atrasado, e a descarga é um processo impressionante: grande parte dos caminhões transportados só enviam o baú, o cavalo mecânico não acompanha. Então a Bajaferries tem uma espécie de 'rebocador de caminhões' para tirar os baús de dentro do navio. Esses cavalos mecânicos são basicamente motores potentes em cima de rodas. Os motoristas manobram os baús para fora e para dentro do navio como se fossem brinquedos - dá medo ver a velocidade com que andam por ali.

Finalmente embarcamos, e ganhamos um deck inteirinho só para a moto, não sabemos exatamente por quê. O navio é muito confortável para uma viagem de seis horas. É claro que não é um navio de cruzeiro, mas para o pouco tempo de permanência é altamente satisfatório.

Topolobampo - Lá vão eles...

Estávamos sozinhos no deck

Topolobampo - Nossa cabine no navio

Topolobampo - Restaurante do navio

A passagem inclui um jantar de cortesia mas nem fomos atrás disso: havíamos almoçado tarde e a prioridade era cair na cama o mais depressa possível para estarmos preparados para os 400 km. do dia seguinte.