Destino Alasca

Terça-feira: Redding - Crater Lake

12.07.2011

 
Um dia maravilhoso graças a nossos encontros e orientações do dia anterior. Fizemos um traçado totalmente baseado nas dicas do 'nosso capira' e cada minuto valeu a pena.

Primeiro tocamos direto pela I 5 para o norte, mas logo após entrar no Oregon desviamos para visitar uma cidadezinha chamada Jacksonville. É uma cidade que parece ter parado no tempo, com construções antigas e também novas no estilo do século retrasado.

Parque à beira do rio Sacramento, em Redding  
Rio cruzando a estrada  
Jacksonville, uma graça de cidade  
Seguimos o bondinho para conhecer os lugares  













Nem paramos, só demos uma rodada, inclusive seguindo o bondinho turístico para que ele nos mostrasse onde ir. Mas essa passada rápida deu chance de ver como é charmosa essa cidade.

Dali tocamos para o Crater Lake - como diz o nome, um lago na cratera de um vulcão. A estrada para lá já é algo especial: no meio de uma floresta muito densa, que em vários trechos nem permitia ver o céu. Antes de chegar ao destino tivemos a oportunidade de ver a garganta de um rio relativamente pequeno (Rogue River) escavada na lava, muito interessante.

E fomos novamente serra acima. O tempo foi fechando, esfriando e começou uma leve chuva. Nosso plano era deixar a visita ao lago para o dia seguinte - nesse dia só entraríamos no parque e dormiríamos onde desse. E esse 'onde desse' foi ungido por muita sorte: ao chegarmos ao parque, descobrimos que só há um hotel lá em cima, na beira da cratera (nem quisemos saber quanto custa) e outro onde estávamos, perto da entrada, com área de camping (Mazama Campground) que oferece 229 posições para campistas e um conjunto de 24 cabanas para turistas - quartos de motel construídos na forma de cabanas (quatro quartos - totalmente independentes, como apartamentos - por cabana), e sem TV, telefone, internet. Sinal de celular então...

Área residencial de Jacksonville  
Estrada para Crater Lake  
Garganta do Rogue River  
Garganta do Rogue River  













Fui para a recepção perguntar se havia lugar e a resposta foi: "estamos lotados, mas estou tentando obter lugar para este casal (que estava na minha frente) no hotel lá de cima. Se eu conseguir teremos um quarto livre". Felizmente a negociação do casal em questão deu certo, e conseguimos nosso quarto. Nem perguntei o preço! A alternativa seria sair de novo do parque e procurar acomodação em cidades próximas, nenhuma a menos de quarenta quilômetros e sem qualquer certeza de encontrar alguma coisa.

Ainda havia neve por tudo quanto era lado, pois o inverno tinha sido muito rigoroso com 20% a mais de neve do que é costumeiro. Muitos hóspedes, que nesta época vão lá para andar de bicicleta ou caminhar pelas trilhas, haviam inclusive cancelado a reserva do hotel ou ficado somente uma noite ao invés de duas e isso, para nós foi bom, pois pegamos nosso quarto devido a uma dessas desistências.

Depois de instalados fomos comer no único restaurante do lugar, que felizmente oferecia opções bem atraentes a preços bastante razoáveis. Isso é uma coisa surpreendente: muitos desses estabelecimentos nos parques nacionais não exploram seu monopólio como se poderia imaginar. Não sabemos se eles são subsidiados, mas é curioso - e bom para nós e demais turistas.

Frio e chuva, só com proteção!  
Mas sobra um tempinho para descansar  
Restos de um inverno rigoroso  
As cabanas isoladas  





















No caminho para o restaurante havia pegadas de urso no cimento do caminho - estamos nos perguntando até hoje se é 'decoração' ou se elas realmente foram feitas por um urso - esquecemos de perguntar. E foi a primeira vez que não sentimos a menor necessidade de despir a roupa de viagem, incluindo os casacos (de cordura e de chuva): a temperatura estava muito próxima dos 10 graus!

 
 
 
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