Quarta-feira: Crater Lake - Gladstone
13.07.2011
Começamos esse dia com um portentoso café da manhã: o restaurante (o mesmo onde jantamos no dia anterior) oferecia um buffet bem completo e optamos por forrar o estômago e comer novamente só quando chegássemos ao destino do dia. Valeu a pena, havia muitas opções e por um preço bem razoável.
Fechamos a conta do hotel e tocamos para ver o lago. A viagem é curta (uns sete quilômetros), mas a subida é constante, chegando a uns 2.400 metros de altitude. E dessa vez, confirmando nossa experiência usual, a temperatura caía conforme a altitude aumentava: quando chegamos à beira do lago ela era de uns 6 graus - mas ainda preferimos isso aos 40 graus do México e da Califórnia. E a paisagem foi ficando branca! Este ano nevou muito, e grande parte da neve ainda está lá. A garçonete do restaurante comentou que normalmente a estrada de acesso ao hotel fecha uns 4-5 dias no inverno, este ano ela fechou 40 dias!
|
A lojinha ao lado do motel/camping |
|
Subindo para curtir o verão local |
|
E eis o que viemos ver! |
|
Indumentária confortável para 6 graus |
Esses trechos têm sido bons para validar equipamento: em trechos curtos e dos quais seria possível fugir caso verificássemos alguma inadequação, pudemos constatar que estamos preparados para encarar tempo frio - chuva pode complicar um pouco mas acreditamos que não será um problema insolúvel.
Voltando a Crater Lake: valeu cada quilômetro rodado! É um lago lindo, azul bem escuro, formado por água de chuva e degelo dentro da cratera do vulcão Mazama. É também o lago mais fundo dos EUA e um dos mais fundos do mundo: chega a 593 metros de profundidade.
O perímetro do lago é de 53 quilômetros, que podem ser percorridos numa estrada que dá essa volta. Devido à neve o lado leste da estrada ainda estava fechado. Na realidade essa estrada só abre no fim de junho e fecha meados de outubro - devido ao inverno intenso nós estávamos quase inaugurando a temporada. E o acesso pelo norte também só abre nesse período: de outubro a junho somente a estrada pela qual viemos fica aberta.
|
Cor da água na beira da cratera |
|
Não é lindo esse verão? |
|
Wizard Island |
|
Cor da água em torno da ilha |
São oferecido passeios de barcos pelo lago e até a ilha Wizard, mas nem fomos até o local, pois o acesso parecia estar fechado. As montanhas ao redor da cratera variam de 2000 até 2700m de altura.
Depois das paradas obrigatórias para "ohs" e "ahs" de admiração e respectivas fotos, retomamos nossa viagem para o norte. Ela continuou linda: o Oregon é o "estado dos pinheiros", e a estrada que pegamos (US 58) confirmou esse nome plenamente. Foram centenas de quilômetros do verde profundo dos pinheiros dos dois lados, intercalados com lagos e barragens.
A escolha de Gladstone foi totalmente aleatória: achamos que era hora de parar e vimos que ali havia algumas opções de motel na mesma rua, o que facilitaria a comparação de preços e qualidade. O plano original era seguir viagem no dia seguinte, visitando alguma coisa no caminho, como fizeramos nesse dia. Entretanto, folheando os prospectos que catamos na recepção do motel vimos que aquela região tem muitos atrativos turísticos, e resolvemos ficar um dia ali.
|
A lava triturada pela água/gelo |
|
Mais alto penhasco da cratera |
|
Belas paisagens de estação de inverno |
|
Belas paisagens de estação de inverno |
Aliás, falando em reserva de hotel/motel, estamos seguindo uma dica que lemos em algum lugar: escolhemos uma das redes de hotéis aqui da América do Norte (optamos pela Wyndham por ser a que tem o maior número de marcas 'econômicas') e nos filiamos ao programa de fidelidade. Aproximadamente a cada dez pernoites (ainda não temos pontuação suficiente para testar o sistema) acumula-se pontos em quantidade suficiente para adquirir uma diária com esses pontos.
É claro que por todo lado há motéis mais baratos, mas é uma forma de assegurar um padrão mínimo (apesar de haver variações significativas dentro da mesma bandeira) e obter algum retorno.