Destino Alasca

Sexta-feira: Victoria

22.07.2011

 
Esse dia foi dedicado a passear a pé por Victoria. Para começar descobrimos que o City Centre do nome de nosso hotel (Howard Johnson) não descreve a realidade: foi uma bela caminhada de quase uma hora até chegar ao centro de verdade. A cidade é uma graça, parece de brinquedo! Prédios com arquitetura vitoriana, muitos jardins e floreiras.

Como a maioria das cidades nessa região, grande parte (quase todo?) do turismo gira em torno do porto. Aliás não é um porto só, são diversas enseadas, e a pé só é possível percorrer o porto mais interno. Ali ficam as marinas, os terminais dos ferrys que vêem de Seattle e os terminais de hidroaviões.

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Ponte para pedestres perto do hotel  
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O mais antigo edifício comercial da cidade  
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Portal de Chinatown  
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Restaurante do Swans Hotel  





















Esses últimos são uma curiosidade interessante, pelo menos para nós que não estamos acostumados: ao longo de toda a costa oeste canadense, hidroaviões são utilizados não só para vôos turísticos mas também para linhas comerciais. Ficamos imaginando se com tanta água e montanhas em volta fica mais fácil operar aviões na água que em terra.

A cidade oferece atividades para todos os gostos e idades: pode-se caminhar, pedalar, passear de barco, pescar, ver baleias, museus, deitar na grama do Parlamento, tirar a roupa e ficar só de shorts pegando sol, passear à beira mar, ver os iates tamanho família, nas diferentes e várias marinhas locais.

Passeamos por Chinatown, fomos visitar o Parlamento, prédio lindíssimo por fora e por dentro, e fomos dar uma volta, de 45 minutos, num barquinho pela baía que passou por marinas, onde as pessoas têm casas construídas diretamente na água. Uma descoberta valiosíssima: o Visitors Centre, bem no meio do Inner Harbor, presta serviços excelentes: localizam e reservam quartos de hotel para você, ajudam a planejar passeios, e (foi nosso caso) oferecem indicações de restaurantes. Pedimos um restaurante italiano, enfatizando que não queríamos nada chic, apenas um restaurante descente. A indicação resultou numa das melhores refeições que fizemos, a um custo excelente!

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Um dia o trem passou por aqui  
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E não podiam faltar alguns totens  
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Barquinho de turismo e taxi - o hidroavião é propaganda  
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Beira mar em frente ao parlamento  


















Quando saímos da visita guiada ao Parlamento, vimos no parque quatro muçulmanos orando. Não resistimos, e fomos conferir na bússola: eles não estavam realmente voltados para leste, mas quase inteiramente para o norte. Veja o que esses tsunamis da vida fazem: até os pontos cardeais estão confusos... ou os muçulmanos! Quase fomos avisá-los, mas já estavam terminando... Esperamos que Alah tenha ouvido as preces mesmo assim!

Nossa estadia em Victoria teve uma característica única até agora: o hotel, apesar de um pouco longe do centro, era muito bom porque os quartos tinham uma kitchnette bastante bem equipada. Desse modo pudemos tomar nossos cafés da manhã e o jantar desse dia no hotel - confortável, saudável e barato!

E perambulando pela cidade também tivemos oportunidade de ver como são construídas as casas por aqui, totalmente pré-fabricadas em madeira. E isso dá margem a uma consideração curiosa: o norte-americano e o canadense são cheios de cuidados com direitos individuais, privacidade, etc. e acham normal morar em casas e se hospedar em hotéis com isolamento acústico simplesmente lamentáveis. Ouve-se barulhos de chuveiros e descargas e cada passo dado no andar de cima é ouvido (não há lajes, só uma estrutura de madeira compõe o piso). É bastante paradoxal!

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Para você 'estacionar' o barco na porta de casa  
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Conversando com Emily Carr, mais famosa artista de Victoria  
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Hotel Empress, o mais antigo da cidade  






















E podemos afirmar que isso não é só em hotéis, pois já alugamos apartamentos aqui pelo menos duas vezes.

 
 
 
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