Destino Alasca

Terça-feira: Jasper - Banff

16.08.2011

 
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Upper Waterfowl Lake  
Saímos preparados para uma viagem lenta, devido à quantidade de coisas para ver e apreciar ao longo do caminho. E havia mesmo: levamos oito horas para percorrer 300 quilômetros!

Pouco depois de sair de Jasper 'trocamos de parque' e tivemos que pagar por isso: havia um portal e a funcionária perguntou para onde íamos e disse que teríamos que pagar novamente mais C$ 9,80 por pessoa por dia, pois agora estávamos entrando no Parque Nacional de Banff. A administração dos Parques fatura um bom dinheirinho com os turistas.

Por uns 100 km. o companheiro constante é o rio Athabasca, que corre ao longo da estrada. A primeira parada foi na queda d'água que ele forma, muito bonita em si e também pela garganta formado na sua saída.

Ao longo da estrada há tantos mirantes que nem paramos em muitos. Mas aqueles em que resolvemos parar ofereciam vistas maravilhosas - chegamos a nos questionar se não deveríamos ter parado mais vezes, mas se fizéssemos isso não teríamos chegado com luz do dia em Banff. Aliás, às vezes nem é preciso parar: a beira da estrada já é um jardim lindo! Imaginem que vimos, numa das paradas lá no Yukon, um livro específico para descrever as flores de beira de estrada (Roadside Wildflowers Guide)!

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Começaram as paisagens  
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Rio Athabasca, acima da cachoeira  
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Salto Athabasca, em três etapas  
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Rio Athabasca ao longo da estrada  













Em toda essa região, quem estiver interessado em ver animais precisa ficar atento para algum carro parado às margens da rodovia: vá devagar, pois alguém avistou um animal. Muitas vezes ele já se embrenhou na mata, mas ficamos procurando, pensamos ver alguma coisa, mas normalmente é só vontade de ver algo.

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Começou o desfile de montanhas e geleiras  
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Mais paisagens  
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Mais paisagens  













De Jasper a Lake Louise essa rodovia é chamada Caminho do Parque das Geleiras (Icefield Parkway), pois há mais de 100 geleiras do lado direito, algumas muito grandes. Ficamos imaginando como deve ser linda essa região no inverno, pois conforme vimos em algumas fotos, fica tudo branquinho, coberto de neve. A geleira Columbia é uma das maiores e há um passeio no qual se pode ir num ônibus especial, que passeia pelo gelo. Pensamos em ir, mas além do frio e da distância que tínhamos que andar, deu pena de pensar que estaríamos colaborando para danificar e sujar a geleira.

Também paramos em lagos: Lago Peyto, alimentado pela geleira do mesmo nome, pode ser visto de um mirante ao qual se chega por uma trilha no meio da floresta. No inverno ela fica coberta de neve, em compensação no verão ela fica cheia de flores e de vegetação rasteira entre os pinheiros. A vista do lago é de arrepiar: um lago com águas bem verdes e acima dele a geleira, imaculadamente branca.

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Veja a vista dessa parada, com motel e tudo  
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Upper Waterfowl Lake  
Depois fomos até o lago Louise. O lago em si é muito bonito, mas construíram dois hotéis enormes à beira dele, um deles com uns oito andares de altura, que estragaram a paisagem. É possível ir ao outro lado do lago por uma trilha ou remando barquinho próprio ou alugado. E para dar um toque diferente a essa parte da viagem havia uma mulher à beira do lago, fazendo algum tipo de ritual religioso... não entendemos direito o que ela fazia, mas seu volume de voz atraía à atenção. Cada uma que aparece!
Ah, e na estrada de Lake Louise para Banff vimos uma novidade que está sendo implantada ali: foi construída uma cerca de arame relativamente alta (deve ter quase dois metros de altura) ao longo de toda a estrada para evitar que os animais entrem na estrada, criando riscos para eles e para os motoristas. Entretanto, não é correto isolar os animais de um lado da estrada. Solução: 'viadutos de animais'! Isso mesmo, no trecho Lake Louise - Banff (56 km.) há sete dessas passagens, duas já prontas e as demais em final de construção.

São viadutos normais, mas cobertos de terra, vegetação e até árvores, e com cercas para direcionar o animal. E como sempre há dados estatísticos: os alces rapidamente usam essas passagens, já os ursos e os caribus demoram até cinco anos para aprender a utilizá-las. E também sabe-se em que período do dia cada um desses animais mais utiliza essas passagens, pois há câmeras de monitoração.

Nesse trecho da viagem também fotografamos uma lixeira à prova de ursos: para abrir a tampa é necessário enfiar a mão sob a guarda e empurrar um trinco que há ali dentro. A 'mão' do urso não cabe ali! O preocupante é ver essas mesmas lixeiras nas cidades...

 
 
 
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Comentários (1)

11/11/2014 00:46:21
LUCIA HELENA C FURTADO LEITE
Estive algumas vezes neste lugar pois tenho familia em Edmonton, é lindissimo
 

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