Destino Alasca

Domingo: Calgary - Oyen

21.08.2011

 
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Cogumelos de pedra  
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Para onde vai essa raiz?  
Achamos que viajar direto até Regina seria longo demais (na realidade não teria sido) e decidimos fazer uma parada no meio. E como dessa maneira o dia ficaria leve, procuramos encontrar alguma coisa para ver no caminho. A escolha recaiu sobre os Drumheller Badlands - o nome já é estranho e desperta curiosidade: por que alguém chamaria sua região de 'terras ruins'?

Partimos com céu azul maravilhoso, super limpo e temperatura de 21ºC - uma bela mudança em relação a dois dias antes. O cenário consolidou o que começáramos a ver entre Banff e Calgary: grandes planícies agrícolas, com pastos e plantação de grãos: trigo, milho e canola.

Muitos fardos de feno já enrolados, e muitas vezes já empilhados. Nem um único morrinho, planura total, num contraste violento com o relevo que vínhamos vendo desde o Alasca.

E depois de uns 100 km há uma descida e entra-se num vale com formações rochosas muito diferentes do resto. A cidade de Drumheller fica no meio desse vale, e o tema da cidade é a respeito de dinossauros.

Em cada esquina há um modelo de uma espécime e no Centro de Visitantes há duas estátuas de dinossauros enormes, uma delas um Tiranosauro Rex, de 26m de altura. Pode-se subir por uma escada dentro dele para olhar a redondeza.

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Provisão para o inverno  
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Chegando a Drumheller  
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O tiranossauro rex de Drummheller  
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The Hoodoos  


A expressão Badlands aparentemente vem do fato de que toda a área desse vale foi no início do século XX uma sequência de minas de extração de carvão, que depois de exauridas deixaram um vale totalmente inaproveitável para a agricultura, que é a base da economia regional.

Saindo da cidade fomos ver os Hoodoos, curiosas formações rochosas formadas por erosão eólica. É um conjunto muito interessante, que desafia a imaginação pelas formas inusitadas.

Dali fomos para uma mina de carvão que hoje é museu. Só vimos a mina por fora, pois a visitação guiada seria ou uma de 1h 45m, ou teríamos que esperar uma hora para fazer uma visitação de 45m. Não queríamos ficar tanto tempo por lá, pois teríamos ainda 192km pela frente.

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The Hoodoos  
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Mina de carvão - museu   
Demos uma olhada rápida numa ponte suspensa que era usada pelos mineiros para atravessarem o Red Deer River até as minas de carvão e depois fomos almoçar em Wayne. Wayne em si é um vilarejo sem interesse, mas lá se instalou um boteco chamado Last Chance Saloon, com decoração antiga - não chega a ser um saloon do velho oeste - que se tornou ponto de encontro de motociclistas. Para o pessoal de São Paulo, pode-se dizer que é um Sapezeiro mais bem arranjado.

Obviamente nossa moto chamou muita atenção no meio daquele mar de motos custom. Conversamos um pouco com alguns dos motoclistas, comemos um cheeseburger digno do nome - nada a ver com McDonalds da vida - e seguimos para Oyen, onde pretendíamos pernoitar.

Foram mais 200 km. de fazendas e mais fazendas, um cenário inacreditavelmente uniforme. A única diversão era ficar procurando as bombas de petróleo: o subsolo de Alberta é muito rico nesse mineral, e os fazendeiros 'completam a renda' com extração de petróleo. De vez em quando se vê uma bomba perdida no meio da plantação puxando o petróleo.
 
 
 
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