Domingo: Thunder Bay - Rossport
28.08.2011
Saímos com a temperatura agradável, sol e a estrada ainda com a velocidade de 90 km/h, planejando dormir em Wawa, cidade a distância conveniente e com boa oferta de motéis.
Após rodarmos 180 km precisávamos dar uma parada para descansar um pouco, e por falta de postos na estrada (o último pelo qual passamos estava fechado) saimos da estrada e entramos em Rossport – que linda surpresa! É uma vila com 44 casas e 66 habitantes e com quatro Bed & Breakfast. Um deles tem um simpático jardim, mesas e cadeiras com guarda sóis na área externa, e entramos para tomar um café e apreciar um pouco o sol naquele terraço gostoso. Ao entrar para pedir o café vimos que o restaurante tinha as mesas muito bem arrumadas e era muito aconchegante.
|
Restaurante que nos encantou |
|
Tomando café no jardim do restaurante |
|
Aqui ficam os apartamentos da pousada |
|
66 habitantes, mas tem um museu! |
Pegamos nosso café e fomos sentar lá fora. Chegou outro casal, que se interessou pela nossa aventura e ficamos ali conversando e o tempo foi passando. E o lugar nos cativando sempre mais. Pensamos: aqui também é pousada, vamos perguntar se há vagas. Mas não havia mais lugar. Continuamos jogando conversa fora, e depois de meia hora veio a dona veio e falou que havia uma desistência. Então ficamos no lugarejo.
A parte de hospedagem é quase fora da vila, o que significa andarmos a eternidade de dez minutos a pé ou um minuto de moto. Uma construção em forma de celeiro, com quatro apartamentos, dois em cada andar, grandes e muito aconchegantes: têm até uma kitchnete, internet (Wifi), televisão e um sossego que dá para escutar o silêncio. Para o café da manhã recebemos uma lancheirinha muito bem arrumada – o conteúdo podia ser melhor mas não chegou a ser problema.
Depois de acomodados fomos dar um passeio e ver onde era a prainha, já que a vila fica ao redor do Lago Superior. Caminhamos vinte minutos, tudo que é necessário para chegar ao outro lado da vila. E pudemos molhar nossos pés na límpida, clara e gélida água do lago. Para dizer a verdade ao colocar os pés a água nem estava tão gelada assim, mas passando do tornozelo, aí sim, já se sentia uma temperatura nem tão agradável. Ficamos um pouco lá, sentados à uma das mesas de piquenique, e voltamos para o nosso quarto.
|
Praia no Lake Superior |
|
rasa e quente |
|
A vila vista do pontão de barcos |
|
O trem que estragou nossa estadia |
Uma parada ideal para descansar e por as ideias em ordem. Chegamos a pensar em ficar duas noites lá para fazer realmente isso, mas... havia o trem!!! Pois é, quando passeávamos pela vila até curtimos e fotografamos o trem passando praticamente através dela, cruzando a (única) rua perto do apartamento.
Esse cruzamento da ferrovia com a rua é uma passagem em nível, sem cancela, e o trem apita insistentemente ao se aproximar. E ele faz isso também de madrugada!!! E pelo menos umas cinco ou seis vezes!!! Que pena, no dia seguinte não se falava mais em dormir outra noite ali...