Quinta-feira: Williamsburg, VA
29.09.2011
Essa parada em Williamsburg teve dois aspectos especiais para nós: estamos completando o circuito histórico da época da Independência dos Estados Unidos (passamos por Boston, Filadélfia e agora Williamsburg) e também fazendo uma jornada sentimental no tempo: estivemos em Williamsburg em 1976, na primeira vez em que viemos aos EUA.
Williamsburg tem uma área histórica (Colonial Williamsburg) que é como se se entrasse numa máquina do tempo. O bairro foi conservado e restaurado para mostrar como era no fim do século XVIII. Pode-se simplesmente caminhar por lá, sem pagar taxa alguma ou, se quiser visitar as diversas casas residenciais, comerciais e governamentais que existiam e participar dos tours aí, sim, você paga uma taxa de U$37,90 e pode ter muitas informações a respeito da história do lugar.
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Entrada dos jardins do palácio do governador |
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Visto no caminho para Colonial Williamsburg |
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Carruagem usada pela rainha Elizabeth II |
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Fachada principal do palácio do governador |
Já no Centro de Visitantes há a apresentação de um vídeo de quarenta minutos em que se toma contato com a história do movimento da independência. As pessoas que trabalham em Colonial Williamsburg usam vestimentas da época da colonização e como andam pelo bairro cuidando das diversas atividades que ocorrem, dão um ar muito interessante à área.
Em horários pré-estipulados há apresentação de teatro a céu aberto ou apresentação de música. Na porta de algumas casas há senhoras fazendo cestos de alguma palha, homens separando a paina da semente, e assim por diante. Além disso visita-se o Capitólio, a cadeia, a peruqueira, a farmácia, o marceneiro, o sapateiro, o armazém onde se vende tecidos, louças e outros produtos, todos vindos da Inglaterra, a casa de uma família escravagista, bem como o Palácio onde morava o governador e outras áreas. Passa-se, tranquilamente umas sete horas ou mais se se quiser ver e ouvir tudo.
Como estávamos só a um quilômetro de distância desse bairro fomos a pé e novamente nos deparamos com calçadas que acabam no meio do caminho, o que nos obrigou a atravessar uma rua com duas pistas de rodagem em cada direção e sem faixa de pedestre. E esse caminhada fez com que encontrássemos um cervo novinho se alimentando no meio de um bosque à beira da avenida.
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Cavaleiro ator do teatro |
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Trabalhando a paina |
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Artesãs |
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Court House |
Pelo segundo dia fomos comer no mesmo restaurante (Golden Corral): ele oferece um buffet bem completo: pãezinhos diversos, quatro tipos de sopas, saladas bem variadas, pratos quentes com diferentes tipos de carne, inclusive churrasco, massas, pizza, arroz, um monte de sobremesas desde frutas e cookies até bolos, tortas, coberturas e chantilly, além do café (norte americano, dispensável!). Tudo isso por U$ 10,20 por pessoa. Mesmo que se coma pouco (como fizemos) as sobremesas fazem valer a pena!