26.10.2011
Pela manhã deixamos a moto na concessionária BMW para trocar algumas peças e prepará-la para o transporte (drenar tanque de combustível e desconectar a bateria). Como agora estávamos em compasso de espera (tanto pela transportadora como pela concessionária), fomos a Galveston, no litoral do golfo do México.
Galveston é uma ilha muito comprida e estreita, quase uma restinga - em alguns pontos dá para ver o mar dos dois lados - que corre ao longo da costa, e fica a menos de uma hora de distância por auto pista, ao longo da qual há muitas refinarias de petróleo, o campus da Universidade do Texas e um monte de pequenos lagos e braços de mar. E Galveston é um dos portos de onde partem navios de cruzeiro para o Caribe.
O tempo estava agradabilíssimo: sol, céu azul e temperatura em torno de 30ºC, e para completar depois de muito tempo pudemos sentir uma praia como em casa. Lewes e Rehoboth são muito bonitas mas já faltava esse calorzinho que encontramos aqui - não precisávamos de mais nada.
As praias ficam do lado de fora da ilha, voltadas para o Golfo do México, de modo que tem que se atravessar a cidade, muito interessante por apresentar algumas construções muito peculiares, incluindo muitos prédios antigos como o Palácio do Bispo.
A primeira praia que visitamos – East Beach - é muito longa, com muita areia bem branca. Dependendo onde se está na praia tem-se a impressão dos olhos estarem no mesmo nível do mar - e olhando com mais atenção observa-se que realmente há uma elevação na areia quando se chega mais perto da água. Deve realmente haver algum risco muito grande do mar penetrar pela praia adentro, tanto que ao longo da avenida que corre ao longo dessa praia (mas bastante afastada) foi construído uma elevação que dá o nome à avenida: Seawall Boulevard - muro no mar, para conter a água.
Ventava um pouquinho, e havia algumas famílias, uma delas vimos que eram latinas, fazendo piquenique, sentadas lendo.. uma tranquilidade. Tiramos os tênis e fomos pisar na água, cuja temperatura estava até que boa, para os pés, né? Mas com o sol quente até daria para entrar na água, mas não fomos preparados para isso.
Depois voltamos para o centro, e fomos procurar um restaurante na orla para comermos frutos do mar. Achamos um lugar bem agradável de onde se podia ficar observando o mar. Era isso que precisávamos: um litoral com cara de litoral, onde se pudesse andar de bermuda e camiseta. Ah, que bom! E comemos um saboroso, embora já tenhamos comido melhores, Snow Crab: siri gigante.
Por falar em comer esses crustáceos, a melhor lagosta que comemos foi a preparada pelo Reginaldo Barosi e pela Megan em Quincy: bateu todos o que comemos antes e depois.
Depois do almoço fomos passear um pouco na calçada da praia e depois pegamos o carro e fomos até o fim da ilha. Ao longo do litoral há várias casas e condomínios, muito agradáveis, bem à beira mar. Uma particularidade é que as casas ficam sobre pilastras, parecendo para se precaver de enchentes. Todos estavam vazios. Na cidade propriamente dita, mesmo em plena quarta-feira, fora de temporada, havia movimento. Ficamos imaginando com seria no verão e mesmo em fim de semana, e não sabemos se gostaríamos tanto de estar lá.
Acabamos voltando para o hotel já à noite, depois de um dia muito gostoso - e a primeira vez que fizemos turismo de carro ao longo de toda a viagem.
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