Rumo ao mediterrâneo

7ª Etapa – Dois dias de Suíça

Terça-feira, 12 de julho de 2011

 
Nosso percurso na Suíça acompanhou o curso de dois importantes rios europeus: o rio “Ródano” (Rhône, em francês) e o rio “Reno” (Rhein, em alemão), sempre por estradas secundárias de montanha. O Ródano tem sua foz no Mediterrâneo, próximo a Arles, na França. Já o Reno vai em direção ao Mar do Norte, onde deságua em um delta nos Países Baixos.

Saímos cedo de Chamonix para cumprir o roteiro que incluia, neste primeiro dia de Suíça, quatro passos alpinos: “Forclaz” (1.527 msnm); “Nufenenpass” (2.478 msnm); “San Gottardo / Gotthardpass” (2.106 msnm); e, “Oberalppass” (2.046 msnm).













Entrando na Suíça acompanhamos o curso do rio “Ródano” (Rhône) até o glaciar que o forma e abastece, no Maciço de São Gotardo. Este maciço é um divisor de águas, com passos alpinos que o cruzam de Norte a Sul – Gotthardpass – e Leste Oeste – Oberalppass, Nufenenpass e Furkapass, e também é a origem de outro importante rio europeu, o Reno (Rhein).

Nossa porta de entrada na Suíça foi a cidade de Martigny, que está estrategicamente situada na confluência de caminhos para a França e Itália.

De Martigny tomamos o rumo de Brig, sempre margeando o Ródano. O Nufenenpass (ou Passo della Novena) foi o destino seguinte. Próximo a este passo, um piquenique nas alturas.

Após o piquenique, já no Maciço de São Gotardo, rumamos para o “Gotthardpass”, que é a mais importante via de ligação entre a Alemanha e a Itália. Existem três maneiras de cruzar o maciço: um túnel rodoviário com 17 km de extensão (terceiro mais longo em extensão no mundo); um túnel ferroviário com aproximadamente 15 km de extensão; e, uma estrada cênica que cruza o passo, que inclui trecho da antiga estrada alpina ainda revestida com paralelepípedos.
Este trecho da estrada antiga leva exatamente ao passo, onde localiza-se um pequeno museu que celebra o passo e seus conquistadores. Nós a percorremos no sentido Sul-Norte, partindo de Airolo.













Do “Gotthardpass” (2.106 msnm) iniciamos a descida em direção à “Andermatt”. Esta comuna (vila / cidade), no Cantão de Uri, é um entroncamento viário importante e uma região bastante procurada para turismo, tanto no inverno (esqui) quanto no verão (trekking, mountain bike, escaladas, etc). Ainda faltavam mais de 80 km para nosso destino de pernoite – Flims – e o último dos quatro passos alpinos programados para o dia, o “Oberalppass” (2.046 msnm).

Descansados após o pernoite em Flims, que rendeu um momento gastronômico-cômico (que será relatado oportunamente, não é maninha???), voltamos à estrada para um dia extenso – com muitos quilômetros à percorrer – e intenso – com belas estradas de montanhas, passos alpinos fantásticos e burgos medievais preservados. Começamos por “Chur”, que é o mais antigo burgo Suíço, e nos serviu somente de entroncamento para pegarmos a estrada para o primeiro passo do dia, o “Julierpass” (2.284 msnm). Até “Chur” acompanhamos o curso do rio “Reno”, neste trecho do seu alto curso chamado de “Vorderrhein” ou “Reno Anterior” - que corre no sentido “Oeste-Leste”. A partir deste ponto tomamos o rumo “Norte-Sul” até cruzarmos o “Julierpass”.

Falando sobre o “Julierpass”, eu tinha várias razões para cruzá-lo: está no caminho mais curto entre Flims e Sankt Moritz, outro famoso esqui resort que pretendia conhecer; é um divisor de águas entre duas importantes bacias hidrográficas, a do Reno e a do Danúbio (2º mais extenso rio europeu); mas a razão maior é o seu nome, que traduzido para o português é “Passo da Julia”, nome da minha filha (que razão maior do que essa pode existir para um pai-coruja?).














Vencida a emoção no “Passo da Julia” nosso próximo destino, mesmo sendo uma breve passagem, foi “Sankt Moritz” – um dos destinos de inverno preferidos do “jet set” internacional. A cidade esbanja sofisticação, elegância e exclusividade. Mesmo sendo um local charmoso, não era uma das referências da viagem. Após um breve passeio pelo centro da vila, tomamos a estrada que acompanha o vale do “Engadin” (que significa “Jardins do Inn”, que é o rio que forma este vale) até o entroncamento viário na vila de “Zernez”. Em Zernez tomamos o rumo “Leste” (Rodovia 28), que conduz para a Itália através do “Ofenpass” (Pass dal Fuorn) – 2.149 msnm. Este passo localiza-se dentro do único Parque Nacional da Suíça.

Entrando na Itália pela última vez nesta viagem, fizemos nossa primeira parada em "Glorenza", ou "Glums", antes da grande aventura do passo "Stelvio", um dos pontos altos da viagem, que será relatado no próximo post.
 
 
 
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Comentários (2)

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